“É um mercado sempre aberto a mudanças“, diz Douglas Ferracini
É importante começar por um ponto: a realidade do mundo atual é de que a carreira que você começou a trabalhar não obrigatoriamente é a mesma que você terá durante os anos futuros. Com isso, uma pessoa formada e que trabalhou em uma área, pode e provavelmente terá outras profissões durante sua vida. E até é muito possível que a carreira que assumirá durante essa trilha profissional não existia quando de sua primeira formação. Influenciador digital, por exemplo. Youtuber e gestor de redes sociais são outros exemplos de carreiras que ninguém se caracterizaria a vinte anos atrás.
Dentro do universo de mobilidade internacional não é muito diferente. Primeiro que a formação inicial não é decisiva. Ou seja, ela não é uma profissão que sempre surge de alguém que fez ciências internacionais ou direito ou qualquer outra formação. O mundo da mobilidade internacional é aberto a qualquer profissional, em especial de alguém que goste de lidar com pessoas. Contudo, dentro do mundo de mobilidade internacional há também como mudar de carreira. Uma pessoa pode ter começado dentro do universo de mudanças internacionais e depois mudar para impostos. A pessoa pode começar como líder de RH em mobilidade internacional e mudar para consultoria de folhas internacional. Agora, é fácil?
Ninguém pode dizer que é fácil, mas é um mercado aberto a mudanças sempre, muito pelo próprio dinamismo do mesmo e a quantidade de assuntos diferentes que possui. Um especialista em folha de pagamentos internacionais em uma consultoria pode assumir uma cadeira dentro de um RH, em especial se aquela empresa tem muito dessa necessidade. Um profissional com vivência em um RH que trabalhou em diversas realidades em transferências internacionais, terá muito o que contribuir em uma consultoria que disponibiliza serviços vários nesse assunto.
A grande questão é a compreensão das diferenças entre essas realidades. Uma consultoria tem suas obrigações profissionais de captação de clientes e desenvolvimento na qualidade de serviços. Um RH tem outras preocupações. A visão de uma empresa de gestão de contratação de profissionais internacionais tem uma visão da expatriação. Uma empresa de treinamentos interculturais possui outra. Assim, qualquer transição tem que fazer esse profissional “vestir o chapéu” correto, fazer o profissional entender a sua figura nesse novo ambiente, sem lógico, esquecer a sua experiência prévia.
Assim, o mercado de mobilidade internacional está aberto a diversas transições. É uma profissão que está muito aberta a complementação de experiências para trazer o novo, trazer o diferente. Entretanto, é fundamental entender as novas realidades e estar aberto às diferenças desta. O profissional de mobilidade internacional é por natureza muito dinâmico e, por isso, as mudanças de carreira ocorrem com regularidade. É sim muito possível.
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