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JÁ TE PERGUNTARAM COMO VOCÊ ESTÁ, PROFISSIONAL DE MOBILIDADE INTERNACIONAL?

Como as coisas vão com o profissional de mobilidade internacional e quais são os seus maiores desafio? Como está a cabeça deste profissional?

Grandes responsabilidades, pouco conhecimento técnico, horas e horas de trabalho, solicitações constantes. Como está a cabeça dos profissionais de mobilidade internacional?

Como você está? Esta é uma pergunta que pode ser somente retórica. Mas é importante pensar melhor nela quando alguém te pergunta ou quando você mesmo se questiona como está.

Vivemos em um mundo de relacionamentos rápidos e com muita tecnologia envolvida. Vivemos em um mundo de disponibilidade constante e com isso horas e horas acumuladas de trabalho. Há em alguns cenários o retorno presencial aos escritórios. Há crises econômicas em todos os cantos e áreas.

Tais pontos são gerais, são desafios aplicados em diversas profissões. Contudo, como as coisas vão com o profissional de mobilidade internacional e quais são os seus maiores desafio? Como está a cabeça deste profissional?

É muito leviano dizer que este ou aquele profissional trabalha mais ou menos que o outro. Contudo, qualquer profissional de mobilidade internacional já foi perguntado sobre o que faz. E este profissional já recebeu um “nossa, mas tudo isso?”. No final, sim, há uma quantidade muito grande de funções para este profissional, que tem que lidar com um mundo em crise econômica, de cortes de vagas e em busca constante por efetividade, havendo um aumento significativo nas funções inerentes ao profissional. É uma realidade em diversas áreas, sendo que essa profissão não ficaria de fora.

A crise e até mesmo o momento pandêmico fez com que o profissional de mobilidade internacional repensasse a sua carreira. Hoje, houve sim uma retomada das viagens internacional, mas o período pandêmico mais o período de crise econômica atual, faz o profissional pensar se há futuro para ele.

Outra questão é quem está assumindo essa posição nas empresas. Como é uma profissão que não depende de uma formação específica, percebe-se que algumas empresas acreditam que um profissional júnior pode “cuidar” da respectiva área. “-Tendo inglês, funciona…”. O que isso gera é uma falta de experiência do profissional em uma área com interação e exigência de conhecimentos em diversos assuntos. 

Assim, o que temos? Temos profissionais em início de carreira, com pouco conhecimento técnico (em uma profissão no qual a tecnicidade muda quase que diariamente), responsável por pessoas que estão mudando completamente suas vidas ao mudar para outro país e com medo se é uma profissão com futuro. Em complementação, o burnout vindo com as horas sem descanso do trabalho e em algumas situações com pouca flexibilidade profissional. Tudo isso transformando o profissional de mobilidade internacional numa bomba relógio.

Sim, o profissional de mobilidade internacional não está bem. As mudanças no mercado, as mudanças na realidade prática (cada dia um desafio novo com vistos ou burocracias) e a constante ideia de solucionador de casos com estrangeiros está deixando o profissional de mobilidade internacional no limite. Este mesmo profissional ao pensar que a profissão pode acabar, este está tão no limite no seu dia a dia que começa a pensar em coisas que não fazem sentido. Mesmo em períodos pandêmicos, o profissional em questão continuou existindo e cada vez se faz mais necessário (mesmo nem todas as empresas pensando isso…). Ainda, o profissional já não acredita no seu próprio conhecimento, não fazendo sentido tendo em vista tudo que já realizou até aquele momento.

Lógico que alguns desses pontos são inerentes ao cargo, mas há sim como melhorar. Sendo aberto consigo próprio, sendo aberto com a sua liderança, sendo aberto com profissionais outros de saúde mental. Não, o limite não é o padrão de nenhuma profissional e é sempre possível contornar qualquer problema. A sua vida como profissional de mobilidade internacional não deve custar a sua sanidade. A sua vida como mobilidade internacional deve existir junto com a sua vida pessoal e que sozinho ninguém resolve nada.

Como se começa a solucionar todos esses problemas? É se perguntando “como você está hoje?”.

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