A repatriação marca o fim da experiência internacional do colaborador e a retomada das atividades cotidianas no país de origem
No processo de mobilidade global é parte importante incluir a fase de repatriação dos colaboradores para o país de origem. Pode ser um processo desafiador tanto para os colaboradores quanto para a empresa. Neste artigo, discutiremos como lidar com a repatriação de colaboradores e a reintegração à cultura corporativa.
A repatriação é uma fase crítica no ciclo de vida do expatriado, pois marca o fim da experiência internacional e a retomada das atividades cotidianas no país de origem. É um período de transição que pode gerar desafios tanto para o colaborador quanto para a empresa, principalmente quando não há um planejamento adequado.
Para garantir uma reintegração bem-sucedida, é importante que as empresas estabeleçam um processo estruturado de acompanhamento do expatriado durante a fase de repatriação. Isso pode incluir a realização de entrevistas de desligamento, que permitam identificar os desafios enfrentados durante a experiência internacional, bem como as expectativas para o retorno ao país de origem.
Além disso, é importante que as empresas ofereçam treinamentos específicos para a reintegração, que ajudem os colaboradores a se readaptarem à cultura corporativa local. Esses treinamentos podem incluir aspectos culturais, técnicos e de carreira, que ajudem a retomar o desenvolvimento profissional do expatriado.
Outra prática importante é manter o contato com os expatriados após a repatriação, para garantir que a reintegração seja bem-sucedida. Isso pode incluir visitas periódicas, comunicações regulares por e-mail ou telefone e a criação de uma rede de ex-expatriados, que possam compartilhar experiências e dicas de reintegração.
É fundamental que as empresas valorizem a experiência internacional de seus colaboradores e reconheçam o valor que eles trazem para a organização. Isso pode incluir a criação de programas de reconhecimento e incentivo, que valorizem a experiência internacional e incentivem os colaboradores a buscar novas oportunidades de mobilidade global.
A repatriação de colaboradores pode ser um processo desafiador, mas com um planejamento adequado e as melhores práticas de acompanhamento, treinamento e reconhecimento, é possível garantir uma reintegração bem-sucedida do expatriado à cultura corporativa local. As empresas que investem nesse processo podem garantir a retenção de talentos valiosos e fortalecer sua posição no mercado global.
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