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Um trabalho pra chamar de meu!

Quando você pensa em seu trabalho, ou no emprego que está buscando, quais são os fatores que leva em conta?

O nome da empresa? O salário que receberá? Talvez o ambiente e os benefícios diretos e indiretos?

São informações importantes que podem lhe ajudar a enxergar o seu propósito dentro de uma oportunidade de emprego, bem como podem lhe ajudar na escolha de uma vaga ou empresa.

Entretanto, um dos pontos que contribui para o seu desenvolvimento, normalmente deixado em segundo ou terceiro plano, somente sendo considerado quando perguntam se será necessário mais de uma condução para ir até o local de trabalho é a Geografia.

É sim, possível que nos esqueçamos que o “onde” trabalharemos – e/ou, ainda, em um contexto mais atual, de onde trabalharemos – realmente impacte em nosso propósito. Sendo comum responder “onde vou trabalhar?” com um simples “na empresa x”.

Mas o que efetivamente a Geografia, do ponto de vista de Trabalho, quer dizer?

Ainda não quer dizer, necessariamente, quantas conduções você terá que pegar até chegar ao seu local de trabalho. O que não deixa de ser um ótimo indicativo do quanto a Geografia impacta no seu trabalho, e, consequentemente, no seu propósito.

De forma direta, a geografia nada mais é do que localização da qual você irá performar suas atividades. Não se trata do ambiente de trabalho, mas a cidade ou o país em que você trabalhará.

Esse conceito é habilmente validado pelo escritorDick Bolles, que descreve habilmente em seu livro “What color is your parachute?” (adquira esse livro naAmazon, vale a pena!), sete pontos importantes que, interligados, dão propósito ao Trabalho:

  • Pessoas / People;
  • Ambiente / Working Conditions;
  • Habilidades / Skills;
  • Conhecimentos / Knowledges;
  • Salário / Salary; e,
  • Geografia / Geography.

Esse conceito, chamado de Exercício da Flor (Flower Exercise) discorre sobre sete pontos, ou seis pétalas e um centro, que apresentam sete facetas sobre você – sete maneiras de descrever quem você é.

Esse conceito é replicado pelo anticarreiristaJoseph Teperman, que bebeu da fonte de Bolles em seu (ótimo) livro Anticarreira (tenha acesso ao livro dele clicando aqui!), onde ele descreve a Flor com as seguintes pétalas:

  • Geografia;
  • Local de Trabalho;
  • Pessoas;
  • Salário e Grau de Responsabilidade;
  • Habilidades;
  • Conhecimentos; e,
  • Propósito.

Ambos os autores, Bolle e Teperman, descrevem o Exercício da Flor como uma ferramenta importante sobre o Trabalho. Em outras palavras para entender o Trabalho, e, com isso, fazer uma análise importante sobre seu estado atual e um possível estado desejado (uma nova oportunidade, por exemplo).

Ambos trazem a Geografia em diferentes momentos de suas flores (Bolles traz como última pétala, Teperman como a primeira), mas isso não muda o valor dela de um para outro autor.

E o que é, então, Geografia?

No dicionário, o conceito é abrangente:

GE-O-GRA-FI-A: Ciência que descreve detalhadamente a superfície da Terra, estudando seus aspectos físicos, biológicos e as relações entre o meio natural e os grupos humanos.

Para Bolles, a Geografia é uma das forma de descrição pessoal, ou seja, é como você pode se descrever: através de suas preferências quanto aos arredores. O Autor questiona: “Em qual lugar você seria mais feliz, faria o seu melhor trabalho, e amaria mais a vida, o ano inteiro? Seja agora, daqui cinco anos ou em sua aposentadoria”. Ele traz itens que nos fazem pensar em vários pontos de visa; como por exemplo, se você prefere o calor ou o frio? Montanhas ou praia? Cidade ou Interior? E, aqui ou em outro país?

Teperman já é profético, quando diz que “a cidade ou país em que você trabalha pode influenciar os seus rumos profissionais e seu senso de satisfação com a vida.”. E arremata dizendo que precisamos saber se estamos vivendo no lugar certo.

E é aí que entra a Mobilidade Global: Como facilitadora do seu propósito.

A possibilidade de mudar de cidade ou país pode, e deve, ser discutida com o ponto de vista de crescimento de carreira, com suas devidas exceções. Olhar para si mesmo, e descobrir o próximo passo – ou mesmo ter a certeza de que gostaria de estar em outro país, é parte importante e essencial no seu desenvolvimento profissional e pessoal.

Discutir suas possibilidades, dentro de sua companhia, com os profissionais que se dedicam a movimentar pessoas pelo mundo, lhe traz as respostas que procura para essa sensação de estar no lugar errado. Ou melhor, no país errado. Trazendo resultados importantes em sua carreira, e exposição para oportunidades fora de seu home country.

E, caso sua empresa não tenha um profissional focado nisso, fale com um consultor especializado, justamente para estudar as melhores opções para você e sua família (empresto aqui as palavras de um dos meus primeiros clientes: “Sempre tive a sensação de não estar no país certo para mim”.).

Em tempos de COVID-19, fazer decisões assertivas sobre o seu estado atual é essencial. Ainda, é importante estar pronto para novas modalidades de assignment, e com barreiras que não faziam parte do plano anterior – como restrições migratórias, por exemplo.

É inegável ter na geografia parte integrante, e formadora, de seu propósito.

Portanto, faça uma avaliação pessoal, e certifique-se de que você está na cidade ou no país onde deveria estar.

Se a resposta for não, a boa notícia é que você pode contar com bons parceiros para sua Mobilidade Global. Afinal a Geografia fala sobre o relacionamento “entre o meio natural e os grupos humanos”, o profissional de Mobilidade Global é expert nisso.

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